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Brasil e Coreia do Sul reafirmam interesse mútuo em ampliar comércio e investimentos.

Brasil e Coreia do Sul reafirmam interesse mútuo em ampliar comércio e investimentos.

Alckmin participou da abertura do Fórum de Comércio e Inovação Coreia do Sul-América Latina, no Rio de Janeiro, e apontou áreas de oportunidades para ampliação da cooperação; ele também se reuniu com o vice-premiê sul coreano e com empresários daquele país junto com o BID

vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou na manhã desta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro, de três agendas com autoridades e empresários coreanos para a identificação de novas oportunidades de comércio e investimentos bilaterais.

O ministro do MDIC se reuniu com o vice-primeiro-ministro e ministro de Economia e Finanças da República da Coreia, Choi Sang-mok, quando ambos reforçaram o interesse mútuo na ampliação da cooperação entre os países.

Em seguida, ao abrir o Fórum de Comércio e Inovação Coreia do Sul – América Latina, promovido pelo BID (Banco Interamericano de Investimentos) e pelo  Ministério da Economia e Finanças da República da Coreia,  o vice-presidente brasileiro elencou setores estratégicos que se traduzem em  oportunidades para os coreanos, como as áreas de tecnologia, de energia renovável, o complexo industrial da saúde e aeronáutica.

“Esse encontro vai estimular ainda mais nosso comércio exterior, nossa complementariedade econômica e, de outro lado, investimentos recíprocos”, pontuou Alckmin.

Ele destacou o compromisso dos dois países com a democracia e com o meio ambiente, e ressaltou o bom momento do país, com a queda do risco país, da inflação e do desemprego, e a aprovação da reforma tributária, que vai desonerar investimentos para exportação, estimulando a economia.

Após o fórum, o ministro participou de uma reunião com empresários coreanos e o presidente do BID, Ilan Goldfajn, quando voltou a apontar áreas em que a cooperação bilateral pode se expandir.

Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC, acompanhou o encontro e destacou aos empresários as prioridades da Nova Indústria Brasil e os recursos de R$ 66 bilhões para projetos de inovação.  “O governo brasileiro tem criado todos os meios para que mais empresas possam se beneficiar e investir na produção e no desenvolvimento de tecnologia  no Brasil”, afirmou o secretário.

Dinamismo comercial

Um relatório apresentado pelo BID durante o fórum aponta que as relações comerciais entre Coreia do Sul e a América Latina e o Caribe mostram grande dinamismo, com comércio recorde de bens, altos níveis de investimento sul-coreano na região e potencial para crescer ainda mais.  O relatório afirma que o comércio entre o país asiático e o Brasil, onde vivem 50 mil coreanos, chegou a US$ 10 bilhões em 2023.

Ainda de acordo com a publicação “Coreia do Sul e América Latina e Caribe: Avançando Juntos em um Mundo em Evolução“, o país asiático e a região têm a oportunidade de aprofundar suas relações econômicas e comerciais ao aumentar a resiliência das cadeias de valor, melhorar a segurança alimentar, promover uma transição energética fluida e rápida e disseminar os benefícios da transformação digital.

O banco também apresentou o BID for the Americas, programa que busca promover oportunidades de negócios e fortalecer os laços econômicos entre os países membros não mutuários do BID e a América Latina e Caribe. “O programa servirá como uma ponte para que empresas sul-coreanas tenham acesso a oportunidades de negócios na região. Com base em uma plataforma de última geração, nosso programa busca conectar empresas coreanas com oportunidades de aquisição, comércio e investimento e cofinanciamento”, explicou Ilan Goldfajn, presidente do BID.

Projetos de infraestrutura

O BID anunciou ainda, em parceria com o Banco Export-Import da Coreia (Exim Bank) um acordo para ampliar o cofinanciamento de empréstimos soberanos garantidos por investimentos. Pelo acordo, o Exim Bank da Coreia disponibilizará US$ 300 milhões adicionais em cofinanciamento nos próximos três anos para infraestrutura em áreas como energia, transporte e tecnologia da informação e comunicação na América Latina e no Caribe.

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